Se tem algo que eu não entendo de maneira alguma é a filosofia da maioria das pessoas que pega ónibus na hora do rush do trânsito. Se você, por um acaso, anda em um fretado e/ou ónibus com ar condicionado, ou simplesmente tem o seu próprio carro e não passou dessa fase, tente ao menos entender:
O Rio de Janeiro têm um sistema de transporte público que não suporta a quantidade de população trabalhadora que necessita desse tipo de veículo para transitar pela cidade. Com ónibus a menos e população demais, ocorre uma superlotação em cada veículo.
Começa então tudo que não faz sentido:Apesar de ter anunciado o número máximo de pessoas sentadas e em pé, ninguém vai impedir você de entrar enquanto que houver um espaço mínimo de 5cm²; enquanto que você que está de fora, não conseguir ver alguém com o rosto colado ao vidro da porta. Por exemplos, uma vez eu vi 96 pessoas saírem de um ónibus que tinha 40 lugares sentados e que havia quebrado. Isso significa que 56 pessoas estavam em pé num ónibus que, provavelmente, tem a capacidade de 30 pessoas, no máximo.
Algo que também não entendo é o porquê de se aglomerar na frente da porta do ónibus, sendo que a frente está mais confortável e vazia e a pessoa vai sair no ponto final daquele trajeto. Não importa se não tem espaço. a pessoa arranja. Eu, sinceramente, prefiro ter um certo incomodo ao sair do ónibus no lugar de ficar uma hora e meia incomodado. Vai ver por isso hoje em dia eu espero um ónibus mais vazio para fazer viagens de mais de uma hora.Frescura? Não; precaução.
Mas porquê se dá isso?
Não faço a menor ideia, sinceramente.
Acho que ta no sangue. É como fazer fila mesmo que o lugar tenha senha. Certos hábitos já parecem parte da cultura.
Enfim, foi só pra atualizar o blog; o texto estava pronto há muito tempo..
Não tem corrente filosófica nenhuma nisso. Talvez uma crítica a esse hábito tão sem sentido...
Vou tentar postar mais regularmente nessas férias; isso faz bem para mim.
Boa Noite!