sábado, 26 de fevereiro de 2011

Caros pastores sem-teto

"Caros pastores sem-teto:

Escrevo essa carta pedindo encarecidamente que escutem esse meu apelo. Provavelmente ele poderia ser encaminhado por muitos dos pedestres que andam em locais públicos.
Eu consigo entender que o preço dos tijolos e cimento tenha aumentado e que no momento não dê pra pregar a "palavra de Deus" entre quatro paredes, mas ainda assim, na minha humilde opinião, não é uma boa ideia fazê-lo nas ruas, pra qualquer um ouvir. Entendo que todos tenham direito de se expressar, mas, como tal, também temos o direito de ouvir só aquilo que quisermos. Dessa forma, se eu estiver passando com uns phones de ouvido nas orelhas, não me aborde!
Se a palavra do Senhor é inquestionável, aceite ao menos a opinião do pobre senhor que passa reclamando do barulho dos alto-falantes e do microfone. Alias, sobre esse, não é preciso gritar quando se tem um microfone; caso contrário não seria um dispositivo de amplificação de voz.
Para finalizar, gostaria de chamar a atenção para apenas mais uma coisa:
Com inveja dos demais que praticam tal ato, sai orgulhoso de si próprio sem motivo, você, pastor sem-teto, parte para as ruas com a gula de assimilar, quase que à força, mais seguidores daquilo que você prega do que realmente deveria, e acaba sendo ganancioso simplesmente não se importando com a nossa falta de vontade de ouvi-lo ou nossa preguiça de nos encaminharmos até o seu espetáculo ao ar livre. Para conseguir seu objetivo, você não poupa da luxuria de tentar encantar o seu ouvinte. Todos esse fatos só acabam desenvolvendo certo mau humor que possivelmente se tornará um profundo momento de ira.
Reparou? Os sete pecados acabam por estar envolvidos em tal ato. Peço veementemente que comece a repensar tais atos que, como mostrei, podem até ser um enorme sacrilégio.

Sinceramente, 
pedestre indignado"

Não quis ofender e acho que não desrespeitei a religião de ninguém, foi só um desabafo.
Sei, foi uma doideira de post e em momentos eu viajei, mas é que às vezes dá vontade. Hehe
Boa noite.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Para você, Mulher...


"Homens não prestam; vou virar lésbica"
Quem nunca ouviu essa frase vinda da boca de alguém?
O que venho mostrar aqui hoje são as causas e os efeitos que isso poderia ter, podendo chegar a uma reação apocalíptica.

 Para começar, existe um estudo cientifico que comprova que os homens dependem muito mais das mulheres do que o inverso, que têm alguns valores materiais na frente da própria relação amorosa. Logo o homem é aquilo que a mulher precisar/desejar ou, resumidamente, quiser. A partir desse ponto podemos refletir que a culpa dos homens agirem como agem é das  mulheres que nos condicionam assim.
É claro que alguma mulher vai se insurgir e dizer que isso é um absurdo e que ela (mulher) não condiciona ninguém a ser assim. Ok; aceito, mas pergunto: Se o homem é condicionado pela mulher, ele tende a agir do jeito que ela quiser, certo? Se não funcionasse, porquê o homem não mudaria de atitude? Encontramos então um impasse. Pode não ser você em especial que faz nós (homens) sermos assim, mas sim um grupo de mulheres. Onde eu quero chegar? Não generalize. Assim como muitos não prestam, ainda existem outros que não estão nessa categoria. Ás vezes a questão é olhar pro lado oposto; expandir os horizontes! Eu, por exemplo, estou aqui. (ta. Isso foi brincadeira...)
Resumindo, temos dois grupos de homens e mulheres: Aqueles que prestam e aqueles que não.

Enfim, vamos agora ser um pouco cartesianos e levar ao pé da letra a frase comum lá do início do post. Se cada mulher, quando se desiludir com um homem, resolver virar lésbica, então são, no mínimo, 2 mulheres a menos para se formar um casal possível de gerar crianças. Logo, se partirmos da premissa de que todas as mulheres que prestam e/ou desiludidas fariam isso, esse número se tornaria ainda maior e sobrariam apenas aquelas que não prestam. Essas, porém, devido ás tendências sociais, acabariam por optar por se relacionarem entre si ou acabariam também desiludidas e iriam pelo mesmo caminho.
Se você reparou, em algumas décadas a taxa de natalidade diminuiria muito, e, quando há um decréscimo vertiginoso, a tendência é chegar a 0. Se chegar a zero, meus amigos, a sociedade não se renova. Além do mais, com o passar do tempo, o lesbianismo iria se tornar cultural e passar a ser algo comum na nossa sociedade, assim como o capitalismo ou o simples ato de escovar os dentes depois das refeições.
Não é preciso ser um gênio para saber que, se a sociedade não se renova, ela chega ao seu fim. Assim acabaria de vez a raça Humana; os homens iriam primeiro, de desgosto, e as mulheres usariam apenas o necessário para a inseminação artificial e usando certo tipo de tecnologia para fazer com que o único cromossomo que o doador passasse fosse o X, e assim nascesse um ser do sexo feminino. O homem então, seria extinto em pouco tempo. A mulher viria depois.
O Fim da raça Humana.

Claro que isso foi apenas uma brincadeira totalmente radical. Não precisamos chegar a esse ponto.
O verdadeiro objetivo dessa postagem foi lembrar que ainda existem homens que prestam. Só precisam olhar com atenção.

Um ótimo fim de semana para todos vocês =)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Formadores de opinião? Como não?

Já muito escutei que o povo brasileiro é alienado, que não quer saber se opinião e se assenta com qualquer porcaria que tiver. De fato, principalmente nas eleições, costumamos pensar desse jeito quando julgamos que, por exemplo, um palhaço da TV não tem capacidade pra representar o povo na politica, mas, ainda assim, é o deputado mais votado do país. Mas isso não vem ao caso agora, não é mesmo? Já passou; o mundo anda e você não pode ficar pra trás.

Falemos então, do assunto do mês de Janeiro: Big Brother Brasil.

Calma, antes de fechar essa janela esperando uma critica à futilidade e a tentativa de zoológico humano que o programa propõe, fique sabendo que esse não é o objetivo da minha postagem; possivelmente isso seria uma copia barata de textos de gente muito mais qualificada e estudada que eu.
Querendo ou não, Big Brother é um dos programas que faz o povo julgar; agir. Não entendeu? De que forma você teria 124 Milhões de votos em apenas 24 horas como aconteceu na edição passada? Ou então, quem nunca viu as constantes e famosas vinhetas que são impostas ao telespectador da Rede Globo nos intervalos? Confira:

"Hoje é noite de paredão! E você que escolhe quem sai; Joaninha ou Joãozinho?"
Pessoa 1 "Ah, eu quero que saia a Joaninha porque ela é muito falsa."
Pessoa 2 "Não, o Joãozinho tem que sair porque eu não gostei dele ter indicado a Patricinha"

What!? Até que ponto isso se diferente de, por exemplo, um político prometeu algo e não cumpriu ou de um líder que escolheu não extraditar um criminoso estrangeiro. Qual a sua opinião sobre isso?
Lembro do fatídico paredão da edição passada entre Dicesar e Dourado. Realmente eu vi gente fazendo campanha e tentando persuadir outros tantos para votarem da mesma forma.

O fato é, para votar no Big Brother, o povo estuda cada personagem e os julga. Se gosta, se empenha em defender a sua permanência na casa, se não gosta, bota-o pra fora.
Visto esse fato, só podemos dizer que todos somos formadores de opinião; só canalizamos pro lado errado.

Boa Tarde!

Nem Chico Xavier foi páreo...

Na minha época de Ensino Médio eu tinha um amigo que dormia nas aulas, mas, de maneira quase que absurda, tirava 10 em algumas provas. Com isso, surgiu a expressão sempre repetida por ele "eu aprendo por Osmose". Para quem não entendeu, basicamente ele dizia que aprendia sem querer; era um processo natural, biológico.
Mas, porque estou falando isso? Simples: Hoje em dia eu posso dizer que assistimos Big Brother por Osmose.
Não importa onde você esteja (a não ser que seja um lugar isolado do mundo, sem televisão, Internet, ou quaisquer meios de comunicação) você está em risco de saber o que está rolando na "casa mais vigiada do Brasil". 
Se a programação de uma emissora é toda conectada, em Janeiro/Fevereiro, o Big Brother é o "carro chefe" da programação. Programas com mais tempo e de diferentes horários passam constantemente quadros e/ou entrevistas com os personagens ou relativos ao programa. Sem falar de "extras" de intervalos ou flashes durante a noite. Nada de novo que você não tenha visto durante 10 anos.
O problema, meu amigo, é que quando se trata de Rede Globo em época de Big Brother, nada é mesmice. Esse ano algum diretor teve a grandiosa ideia de transformar dois filmes (da Globo Produções, obviamente) em Mini Series, de forma que a programação atual do Reallity Show não tivesse que ser mudada. Assim, a nova adaptação de "O Bem Amado" para cinema e o filme baseado na história e vida do Médium Chico Xavier (Filme de mesmo nome) ficaram exaustivos para o telespectador que, caso quisesse assistir a serie que não tinha horário fixo, precisava esperar o Big Brother acabar para assistir. Uma jogada de Gênio da emissora, uma pouca vergonha para o telespectador.

Pobre Odorico e seu criador, Dias Gomes, que deve estar se revirando no túmulo.
Pobre Chico Xavier que, mesmo com toda a sua grandeza e o fato de ser considerado um mito por muitos, não conseguiu ser páreo para o Reallity Show.

Se isso lhes serve de consolo, meus caros e ilustres personagens, ninguém é. Ninguém é...

Boa Tarde.