quarta-feira, 26 de maio de 2010

Atrofiando a Filosofia

Nada é por acaso.
Texto sem contexto porem com um sentido bem definido. Lembranças, momentos ou seja lá o que for, te levam a escrever sobre algo.

"O Primitivo Logos, Deus da palavra, sempre foi apaixonado pela imperfeição dos Homens e por isso descia á terra frequentemente afim de observá-los. A primitividade do ser, levou Logos a viver durante um tempo transfigurado em Homem, afim de ensinar aquele ser rústico a se comunicar e, assim, passar a viver em sociedade.
Durante sua estadia na terra, Logos se divertiu como pode, promovendo altas festas e rituais com as mortais até o dia da sua volta para o Olimpo. De duas ocasiões, nasceram duas semi-deusas imperfeitas: A Discórdia e a Discussão. Discórdia era contestadora; uma criança rebelde. Já Discussão conseguia ser pior. Era agressiva e não tinha um pingo que fosse de simpatia.
Observando a situação de cima (Literalmente), Logos resolveu chamar 7 deuses secundários para descerem á terra e tomarem conta de suas duas filhas. Os 7 deuses viveram na terra ensinando a raça humana pela convivência durante anos, dentre s 7, destacou-se Orgulho. Orgulho era uma deusa que, apesar de secundária, tinha a certeza de ser indispensável e crucial para a vida de todos os outros. Era vaidoso, individualista e não gostava de voltar atrás no que dizia. Apesar de achar aquela missão enfadonha, Orgulho aceitou-a e procurou cumpri-la do seu melhor jeito.
Certo dia as duas semi-deusas tiveram um desentendimento sobre o que era o sol. Discussão dizia que era um estrela e Discórdia simplesmente não concordava. Resolveram então pedir ajuda a Ira, uma das Deusas encarregadas por logos para a missão de super visionar as duas crianças. Ira então explicou o ideal de sol para as duas crianças e, mais uma vez, Discórdia não aceitou. Perdendo a paciência, Discussão agiu violentamente contra a outra criança e uma briga começou. Ira, a deusa mais impaciente e impetuosa do Olimpo, perdeu a paciência e, num ato impensado, lançou uma punição violenta nas duas crianças que rapidamente adoeceram.
Vendo tudo isso, Logos furioso convocou os 7 para prestar contas. Dotada da mesma fúria, Ira enfrentou os deuses primários com a ajuda de todos os outros deuses secundários que estavam na terra, à excessão de Orgulho; muito individualista para ajudar quem quer que fosse. A Batalha terminou com a vitórias dos céus e o exilamento dos 6 deuses rebeldes.
Orgulho, então, se ofereceu para curar as duas crianças e Logos, desesperado, aceitou. Durante muito tempo, Orgulho tentou curar as crianças em vão até que Logos lembrou do curandeiro chamado Tempo. Tempo era um oráculo dos Deuses. Misterioso e sempre ocupado; nunca parava para nada. Orgulho, se sentindo substituído, impediu Tempo de resolver o problema das duas semi-deuses e isso gerou uma outra discórdia com Logos. Surgiu então mais uma briga onde Orgulho levou a pior e, envergonhado, se enfiou dentro de uma caixa sem fundo, para onde haviam sido mandados os outros 6 deuses secundários. Lá ficariam para sempre (ao menos se ninguém abrisse a caixa).
Tempo, com a ausência de Orgulho, conseguiu curar Discórdia e Discussão. As duas cresceram influenciando negativamente os Homens de tal forma que se dissolveram entre eles vivendo dentro de cada um daqueles seres geração por geração."

Se só o tempo é o melhor curador de uma discussão, ele não age na presença do orgulho. Tudo fica imutável.
Por mais que este que aqui vos fala odeie admitir,o Deus do Orgulho influência bastante as nossas vidas. A uns a mais que outros e assim vivemos tentando supera-lo.

O que essa história não conta é que, o mesmo Tempo que curou as duas semi-deusas, acabou, no fim, tendo que mata-las a pedido do próprio pai.
Não sei se faz algum sentido isso tudo.
É muito mais um desabafo do que qualquer outra coisa.

Boa Noite.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Auto-estima, namoros e popeye. Tudo a ver, não? xD

Now I know I'm being used
That's okay, man, cause I like the abuse
I know she's playing with me
But that's ok cause I got no self esteem"
Geez! Como odeio a letra dessa música!
Para quem não sabe a dita cuja é "Self-Esteem - The Offspring" (Auto-estima, em português). Facilitaria a minha vida não ter que falar sobre isso mas vivemos num mundo onde as pessoas são usadas constantemente. Umas sequer notam e as outras são como esses da musica; apanham porque gostam de apanhar. São exatamente esses últimos que não aceito.
o homem por exemplo, (Note que o "H" é minúsculo) torna-se uma criança perdido na casa feita de doces e guloseimas: Está perdido mas não quer nem tentar o caminho de volta; prefere ficar comendo os doces até engordar de uma maneira que, possivelmente, venha a bruxa e os coma no almoço.
Repare leitor, principalmente leitora, que eu falei possivelmente. Não sou nenhum radicalista e, se você por acaso não reparou, sou homem também. (Se não me engano aparece ali do lado no perfil, oh). É só uma critica á vulnerabilidade dos homens perante uma mulher. Tróia teria ganhado a guerra se Helena fosse pro campo de batalha com meia dúzia de amigas; nos, homens, nos entregaríamos!
Mas vejam bem, estou fugindo ao assunto que me levou a escrever esse texto. Se você alguma vez leu o meu texto sobre a des-arte do ficar, deve saber que não sou apologista desses grandes bacanais que acontecem em raves e boates. Só que, infelizmente, não sou extremista também. Apoio o namoro e não o noivado precoce. Apoio a relação e não o pré-casamento. Não entendeu? Eu explico.
Me diga você, meu caro, o que difere  casamento de um namoro hoje em dia? Eu, sinceramente, não sei. Me espanta muito ver alguém ter horário para encontrar o namorado como quem tem horário para almoçar, escovar o dente e ir ao banheiro. Namoro é um estágio de uma relação de fatores que compõe um relacionamento. As pessoas devem se conhecer antes de entrar em algo sério e passar papel numa igreja.
Fico impressionado com algumas coisas que vejo hoje em dia. Vivemos no mundo da desconfiança, onde o namorado ou a namorada tem que colar no ombro do parceiro a qualquer lugar que ele vai, intimidando tudo e todos: "Oh, ela é minha, hein?". Absurdo.
O Conceito da desconfiança já está tão inserido na nossa sociedade que esquecemos de identificá-lo. Desde criança temos esses valores implantados na cabeça. Ou alguem aqui nunca viu Popeye?
Popeye, que virou seria animada em 1933, é sem duvida um marco em várias gerações. Se por um acaso você nunca parou pra reparar, Popeye namorado de Olivia Palito, está sempre tendo problemas com o seu arqui-rival brutus por causa de galanteios que a jovem moça inocentemente (COF COF COF!) aceita. Apesar de conhecido por sua força, o marinheiro só a tem quando come espinafre portanto, sem esse porem, Brutos é sempre mais forte que ele. Popeye então resolve tudo na força física e então consegue conquistar sua mulher de volta.
Temos alguns conceitos só nesse trecho que resume o que é cada episódio do desenho:
1- Um homem mais forte vai sempre prevalecer. (Lembrando que o desenho é de 33. Adapte para os momentos atuais).
2- Amor? O que é isso? é de comer?
3- O Homem se rebaixa até o fundo do poço por uma mulher que, com qualquer banalidade, o troca por um outro.
4- Se você não ficar mais forte, não vai consegui-la de volta.
5- Quando ela te troca por outro, você faz o que? Vai atrás dela quando foi ela mesmo que te trocou. Ou seja, se rebaixa.

Em geral? É o desenho mais absurdo da história.

Criticamos aqui então os Homens que não têm vontade própria e vivem felizes "escravizados", o conceito de namoro dos dias de hoje; um casamento pré-definido e os valores que nos são implantados desde criança que tornam essa sociedade o que ela é hoje.
Alias meus caros, não pensem que Popeye é uma excessão. Se formos olhar a disney acontece a mesma coisa entre todos os casais e, se explorarmos um pouquinho mais outros desenhos, encontraremos os mesmos conceitos. Citei Popeye apenas porque, para mim, é o desenho mais CORNO da história.

Lembrando mais uma vez que também sou homem e apesar dessa crítica minha natureza as vezes é mais forte e eu não fujo á regra.
Os homens mandaram no mundo? Tsc, que piada.
Termino a postagem como uma "sorte de hoje" que vi no meu orkut uma vez:
"Por trás de um grande homem sempre há uma grande mulher. Ou um grande homem, não sei..."
 Boa Tarde a todos!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Eu faço Cinema, Jornalismo e, principalmente, Propaganda



Sou Estudante de comunicação social.
Na época que o mundo só fala de South Africa 2010, não postei algo sequer sobre isso aqui. Entendo até o quanto isso serve para estimular o mundo mas realmente não é meu projeto neste blog.
Sempre procurei escrever textos sem contexto (se vc não reparou, esse é o projeto do meu blog)sabendo que eles são nada mais do que conjuntos de frases feitas repletos de inconstâncias entre eles mesmos.
Se ao menos eu ainda tivesse vontade de ter O Melhor Blog Existente no Universo talvez, se eu andasse por aí com um discurso transmitido sobre qualquer coisa, aplaudiriam meu texto em pé; não me achariam despensavel (Sim, o blog é meu e eu escrevo errado se quiser).
Por isso ando por aí sem saber o que dizer em busca de uma inspiração. Vejo meu reflexo num espelho translúcido que não me mostra exatamente algo de útil para escrever aqui. Não como de tudo, sou meio enjoado e o meu paladar pra escrever é exatamente da mesma forma. Desorganizo as ideias muito mais do que o contrário.
Assim sou e não mudarei.

Não entendeu o texto acima?
Então clique no links acima ou o grande Tonton Macoutes virá te assombrar à noite.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

É um caso De Testar a Barra


Foi capa da Revista Veja dessa semana o seguinte tema: Por que a zona sul detesta a barra?
Pra começar essa postagem eu ainda quero fazer um questionamento: Que tipo de fato faz você, meu caro leitor, sentir tamanha sensação que cause um sentimento de detestar algo? Sinceramente, pra mim, não existem muitas.
Não tocarei muito na questão de qual é melhor e vice-versa porque a barra é um bairro que está em constante crescimento quando a zona sul, em geral, já cresceu. Por esses termos eu vejo ambas apenas como bairros diferentes que não podem ser comparadas dentro de um mesmo contexto. Particularmente discordo de alguns pontos levantados na matéria da revista; para mim, em quesito de shoppings, os mais agradáveis estão na barra, teatros na zona sul, mas isso não vem ao caso.
Engraçado, alias, é a citação que já ouvi de alguns moradores da Zona Sul sobre o porque de não gostar de morador da barra: "Moradores da barra se acham", dizem eles. Engraçado isso vindo de um povo que em geral, bota na matéria da revista que tudo no bairro deles é melhor. Diante desses fatos, eu só fico me perguntando se o complemento da citação acima seria "Eles se acham. Nós? Não precisamos nos achar, nós somos".
De fato, o ponto mais interessante dessa matéria para mim é a comparação ridícula entre um bairro e uma região composta por muitos bairros. O que mostra isso, meus amigos? Puro preconceito. Se a Barra da Tijuca já é subúrbio, imagine então o resto? Transcrevo aqui então uma conversa que tive há um tempo atrás com um estudante da UFRJ morador da Zona Sul.
"Ah..eu moro meio longe..."
"Mora onde?"
"Então...sabe a "Barra"?"
"Caramba! o Acre!"

O Acre, meus amigos. Para quem não sabe essa quase gíria, "O Acre" seria usado para demonstrar que é algo realmente MUUUUUITO longe. (Note inclusive a ênfase na palavra em maiúsculas e sonoridade. Rs) Isso só mostra o que venho falando. Só para constar, eu não moro na Barra, mas citei-a apenas como o limite padrão daquilo que as pessoas da Zona Sul conhecem da Zona Oeste do Rio de Janeiro. (E agora eu estou generalizando mesmo).
Enfim, só concluindo com a questão do preconceito, gostaria de fazer um esquema em geral:

Novo Leblon discrimina a velha Zona Sul que, por sua vez, discrimina a Barra da Tijuca, que discrimina o resto da Zona Oeste onde se discrimina Santa Cruz, Nova Iguaçu e outros, onde provavelmente se discrimina alguma coisa tipo uma favela, onde se discrimina alguma rua, onde se discrimina alguém que discrimina outro alguém e uma outra atitude e...Chega! Isso nunca acaba.
Preconceito existe em tudo quando é lugar seja ele velado ou não. Não entro em discussão sobre qual é melhor ou pior porque isso é muito em relação ao ponto de referência. O meu ficou muito mais diversificado depois que, ao viver durante 6 anos na Zona Oeste, me sou obrigado a conviver com gente dos 4 cantos do Estado do Rio de Janeiro.
Enfim, isso serve tanto para os dois quanto para qualquer outro bairro. Para pra refletir; O que leva alguém a detestar um bairro?
Paz e Amor, meus caros. =)