quarta-feira, 30 de maio de 2012

A menina que amava o vento

 "Conta-se a história de que uma vez uma garota se apaixonou pelo vento. Tudo começou devagar: Um dia a menina estava sentada chorando de amores e o vento bateu no seu rosto. Aquela sensação foi como um aconchego para a moça que logo se apaixonou. Só que, é o vento; Ele vai, ele volta. 
Cada vez que o vento soprava na direção contrária, a menina corria atrás dele. Nunca conseguiu de fato alcança-lo, mas ela tentava e tentava, e tentava mais uma vez, apesar dos conselhos de todos. Os outros, porém, achavam aquilo muito estranho, afinal, era só o vento.
As pessoas da aldeia perguntavam pra ela "Porque você continua perseguindo o vento? isso não faz sentido!". a menina, porém, sabia disso e respondia sempre que jamais o voltaria a o fazer. mas o vento voltava e ela continuava correndo atrás.
Aquilo começou a deixar a menina louca. No final ela não entendia porque corria atrás do vento sempre que ele voltava e batia nos seus cabelos; até chamava aquilo de amor. Dizia para si mesmo que não precisava de mais nada, só do vento.
Por fim as pessoas começaram a se questionar sobre essa tal noção de amor da menina. Todos menos um sábio que lhe perguntou pra que servia o amor se o sentimento não era reciproco, afinal o vento ia e vinha quando queria. Obviamente a menina refletiu, jurou e prometeu de pés juntos que jamais ia correr atrás do vento, mas de nada adiantou. Na primeira mudança de briza, o vento voltou, dessa vez mais forte, batendo com violência no seu rosto, esvoaçando feroz em seus cabelos. E, como sempre, e a menina correu atrás.
As pessoas á volta desistiram de falar algo.Não importa quando ou como o vento viesse, a menina logo voltava a correr atrás deles. Ela se julgava feliz assim e era teimosa demais para ouvir os outros. A menina então continuou correndo quando o vento vinha. E o vento? Bom, continua sendo o vento. Continua não sendo de ninguém."

E se você, menina, está esperando um final feliz para essa história, garanto desde já que não vai ter. Não é legal se apaixonar pelo vento. Nunca foi. Estou certo que deva ter coisa melhor e mais concreta por aí, certo? hehe

Texto curto e simples.
Boa Noite.

domingo, 27 de maio de 2012

Tenham paciência comigo...

Podem considerar isso aqui um texto só para não dizerem mais que eu não tenho postado e que eu só quero saber de NãoPodeBlog, agora. Podemos inclusive dedicar esse texto àqueles que dizem coisas do gênero. Para eles, estou aqui tentando demonstrar como é a vida de um garoto metido a escritor de blog amador. Vamos lá?

O mundo da internet ta cheio de gente fazendo coisas criativas mas não necessariamente de qualidade. Vídeos como os gente comendo o próprio vómito ou pulando de um prédio de 30 andares vestido de coelhinho da pascoa podem ser sucessos de views, mas até que ponto eles são uteis pra alguma coisa?
No caso aqui eu falo de um blog. Um blog que tem como nome "TEXTOS sem contexto". Mas o que é um texto?

"Manifestação linguística das ideias de um autor que serão interpretadas pelo leitor de acordo com seus conhecimentos linguísticos e culturais.", segundo a definição na internet.

Um texto é, portanto, algo que necessita da criatividade do seu autor e confesso que há muito essa falta, por isso eu criei os "textos pedidos". Com eles, além de ter pauta pra escrever, eu poderia desafiar a minha capacidade de falar sobre qualquer coisa. - umas vezes dá certo, outras vezes não.

Passando do primeiro tópico, a criatividade, vem outra questão: O tempo.

Como falei acima, sou um garoto metido a escritor de blog AMADOR. Infelizmente tenho uma vida além disso e faço meus textos por hobbie, por diversão, por retorno dos outros ou às vezes (bem raramente) para mandar uns toques a terceiros. - Esse é o sentido de ser 100 contexto; escrevo o que quiser - Porem, além de ter de escrever aqui, eu tenho faculdade, trabalho e até mesmo preciso de descanso. Sou um ser humano, crianças, não me pressionem.

1- Criatividade
2- Tempo
3- O que será que falta? Inspiração. Sim, meus amigos. Existem dias nos quais estou com tempo, surge um tema ótimo e o texto simplesmente não flui. Não há o que fazer nesses dias, só aguardar um momento de inspiração. Certos textos aqui foram feitos quase sem respirar; em 5 minutos sentei e escrevi até o final. Outros, porem, demoraram duas semanas ou até dois meses. Paciência, meus caros gafanhotos! paciência...
Para vocês terem uma ideia agora, eu estou com 7 ideias nos rascunhos desse blog, mas que não saem de jeito nenhum. Não é fácil, se fosse vocês nem leriam....

Senão, qualquer coisa, eu posso botar uns lápis no nariz e nas orelhas, cantar Michel Teló e fazer um video. 
Não...Rs

Boa Noite e tenham paciência comigo!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Evoluções ou Involuções?

Bom, pediram pra eu falar sobre o avanço da tecnologia, então aqui vai.

Para quem escutou o NãoPodeCast #4 já sabe que eu sou um medroso em relação a essas coisas. Não há duvida alguma de que a tecnologia evolui a cada minuto e que as gerações não podem mais ser divididas por conta do avanço tecnológico, por conta dessa velocidade. Agora, o que se questiona aqui é o quanto isso é bom ou ruim para a nossa sociedade?

Não há dúvidas que a maquina ajuda o ser humano e bla bla bla, mas não deveríamos ter cuidado? Me aflige um pouco quando eu vejo as novas inovações na indústria robótica, por exemplo. Pra que, meus amigos, colocar um robô pra fazer cafezinho? Imitar expressões humanas e por aí vai. Isso é muito assustador. Será que não perderemos um pouco de nossa individualidade? Tenho minhas dúvidas em relação a isso. 

Já falei várias vezes nesse blog que eu sou romântico no sentido de que a vida e linda com suas falhas e seus acertos. As pessoas são diferentes umas das outras e por isso é tão interessante conviver com gente nova, porque nem sempre a forma de tratamento pode ser a mesma. Num mundo de maquinas, a tendencia é customizar tudo isso. As pessoas se tornam mais preguiçosas, mais padronizadas, sei la! Não sei até que ponto tal fato é uma medida positiva. Não entendeu? Pense na culinária. Tem ficado frequente na Europa um aparece onde você só coloca os ingredientes, a dosagem e ele faz o prato que você desejar. Onde entra o toque do cozinheiro nisso? O que diferencia tal coisa da comida plástica? É até pior, porque convenhamos, o "Fast Food" ainda é feito pelo homem e, de vez em quando, boas ou ruins, nós temos algumas surpresas. Faz parte, é humano errar. Eu não sei vocês, mas acho que pra vocês já ficou mais que clara a minha opinião, certo? 
Fico imaginando realmente os filmes que tratam do assunto. Não vou ser radicalista e pensar em algo como Exterminador do Futuro ou um filme desses que envolva um grande massacre em massa por causa das maquinas, mas sim filmes como AI, Inteligência artificial, onde a maquina substitui o ser humano em muitas funções, ou até mesmo Wall-E, onde eu imagino um monte de gente preguiçosa morrendo só pra levantar da cadeira. Sinceramente não gostaria desse futuro para mim.


Não estou assumindo o papel do "pseudo-hippie" e dizer que temos que viver da mãe terra. Só acho que existem áreas do social onde não podemos meter uma máquina, embora a modernidade tente. Pense um pouquinho, eu sei que em ao menos uma delas você vai concordar comigo.

Boa Tarde!