quinta-feira, 9 de abril de 2015

A nós, Poetas Platónicos

Fazemos de tudo um pouco para tentar entender aquilo que não podemos até que chega a hora de desistir. Largar as dúvidas não significa que não sofremos, só apenas que é hora de tentar seguir. Somos seres pensantes, inconstantes, sensíveis, por vezes nossos pensamentos são os mais terríveis, afim de podermos entender o impossível.
Nada é concreto, objetivamos as coisas, pensamos demais. Falamos demais. Demais. Sempre demais, tudo demais.
Não queremos mudar o mundo, só entende-lo melhor. Entender a si melhor; entender-nos no nosso melhor. Vimos tudo por vários caminhos e perdemos muito tempo pensando assim. Tempo esse que podíamos estar experimentando mais e pensando menos. O que adianta deduzir os vinte caminhos se no final não se escolhe nenhum? Somos seres pensantes e ao mesmo tempo quase sempre burros. Usar 10% do cérebro? Gastamos cerca de 70% e não exatamente para algo de útil.
Pensar é se preparar, preparar é se defender, mas o que adianta a defesa se a escolha não vem? Ser platónico é muito lindo, no papel.
Vivamos então a pratica! Que a cabeça funcione apenas na hora livre, que a palavra do poeta prático seja exercida e, se não pode resolver não se junte a eles; os malditos pensamentos. Quebremos correntes que nos prendem ao mundo socrático, pois até mesmo ele o fez. Como vai ser daqui pra frente? Não sabemos, mas podemos descobrir. Não há problema nenhum em não saber, em não arriscar. Perder faz parte da vida, assim como ganhar. O medo é bom se for enfrentado. Arriscar, agir e até mesmo desistir faz tudo parte do verbo Viver.
E assim quem sabe todo esforço faz algum sentido.
E se ainda assim não funcionar, sempre terá um de nós para o ouvir. Porque é o que fazemos: ouvir e pensar.

Boa Tarde aos Socráticos!

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